
Na sessão desta terça-feira (7) um fato que repercutiu no discurso dos vereadores foi a “devolução” de dois servidores públicos do Estado que desenvolviam atividades na Clínica de Saúde Dr. Djaulme Lima em Ribeirópolis. Ambos foram devolvidos ao Estado por decisão do prefeito João de Nega (PSB).
O primeiro vereador a lamentar a ‘devolução’ foi o 2º secretário da câmara, Max de Zé de Toinho (DEM). “Não quero nem saber se está sendo uma perseguição política, em pleno século XXI”, lamentou. Os servidores devolvidos são enfermeiros e conhecidos popularmente por “Roberval” e “Célia”.
Max disse que procurou o prefeito João de Nega (PSB) juntamente com a vice-líder da bancada governista, vereadora Lucivânia Amarante (PDT) ontem (6) e solicitou ao prefeito que não fosse à frente com a decisão, mas os vereadores não obtiveram êxito.
Após a conversa com o prefeito, os funcionários foram orientados pelo vereador Max de Zé de Toinho a procurar o Ministério Público para impetrar uma Ação Civil Pública e solicitar mandado de segurança, já que a justificativa do prefeito não convence e deu conotação de “perseguição”.
O servidor Roberval trabalha há 27 anos em Ribeirópolis e nunca foi transferido do município por questões de caráter político. Em discurso na tribuna o vereador Max lamentou também o estado de saúde dos pais do servidor, os quais são enfermos e o deslocamento do servidor afetará diretamente a saúde, o tratamento e os cuidados com os pais.
Franklin AndradeAscom/Câmara de Vereadores